20 de maio de 2009

'Não tem terceiro mandato', diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a descartar nesta quarta-feira (20) em Pequim a hipótese de se candidatar a um terceiro mandato presidencial caso sua candidata, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, não tenha condições de disputar as eleições.
"Eu não discuto essa hipótese. Primeiro porque não tem terceiro mandato. Segundo, porque a Dilma está bem", afirmou Lula após uma visita à agência espacial chinesa.
Na segunda-feira (18), Dilma foi transferida de Brasília a São Paulo, onde foi hospitalizada para a realização de exames após ter sentido dores em consequência da reação ao tratamento de quimioterapia ao qual está se submetendo para o tratamento de um linfoma (câncer do sistema linfático).
Lula disse ter conversado por telefone com o médico pessoal da ministra, o cardiologista Roberto Kalil, e ter recebido a notícia de que ela está bem. "Já tinha passado as dores, era uma reação à quimioterapia", disse o presidente.
A hipótese do terceiro mandato tem sido mencionada informalmente como "plano B" por alguns aliados do governo caso os problemas de saúde impeçam a candidatura de Dilma.
Para que Lula pudesse se candidatar a uma nova reeleição, porém, seria necessária a aprovação de uma emenda à Constituição. O presidente tem negado com frequência a possibilidade de mudança constitucional e o desejo de concorrer novamente.
Questionado se mudaria de posição caso a ministra não puder concorrer, Lula afirmou: "Essa preocupação não vai existir. A Dilma vai fazer a quimioterapia dela e está totalmente curada, ou seja, não tem problema".
Lula esteve em Pequim para uma visita oficial de três dias ao país, de onde seguiu no início da tarde para a Turquia.

G1
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Tudo Será igual a 2004, 2006 e 2008: Ricardo e Maranhão estarão juntos em 2010, diz Ruy


O deputado estadual e presidente municipal do PSDB Ruy Carneiro, declarou ontem a tarde ao ClickPB que o PSDB agirá de agora em diante com maior rigidez no tocante ao assunto das eleições 2010. Para Ruy, o dialogo com os parlamentares será intenso, pois no partido já existe uma pré-candidatura para o governo da Paraíba que é o senador Cícero Lucena que deve ser respeitada.

Edvaldo Rosas,ignora Maranhão, defende aliança com PSDB e diz: Guilherme perde mandato se deixar o partido

Numa das raras aparições em televisão, o vice-presidente estadual do PSB paraibano e secretário de Articulação Política de João Pessoa, Edvaldo Rosas, disse com todas as letras, na noite desta terça-feira (19), que o partido vai “tomar” na Justiça o mandato do deputado Guilherme Almeida caso ele deixe a legenda alegando “perseguição política”.

“Vamos lutar pelo mandato do partido mesmo sabendo que Nadja Palitot assumiria a vaga na Assembléia, porque, se isso acontecesse, iríamos vigia-la e enquadra-la em caso de infidelidade partidária”, declarou Edvaldo Rosas durante o programa Bastidores, da TV Máster.

Rosas negou que a direção do PSB falsificou ata do partido para impedir que Guilherme Almeida assumisse cargo no governo Maranhão III. E confirmou a acusação do vereador Zezinho do Botafogo de que o primeiro-secretário do partido, Edir Mendonça, defendeu a acusação de falsificação da ata perante ao juiz em troca da indicação do cargo de assessor jurídico da CBTU na Paraíba pela cota do deputado federal Manoel Júnior.

“Foi uma atitude absurda, irresponsável trair por favores”, declarou Rosas.

Na entrevista, ele desdenhou Nadja Palitot, que será ouvida nesta quarta pelo juiz no caso das atas do PSB. E disse que ela tem um histórico de traições dentro do partido. “Traiu o PSB na eleição da Mesa Diretora da Câmara de João Pessoa e votou em Vitalzinho, do PMDB, para deputado federal em 2006”, disse.

Edvaldo Rosas disse ainda que o prefeito Ricardo Coutinho sofre muita pressão de adversários internos porque tem incomodado a muitos. E declarou que Ricardo tem carta branca da direção nacional do PSB.

Sobre a aliança com o ex-governador Cássio Cunha Lima, do PSDB, Edvaldo Rosas disse não ver problemas. “O PSB fez várias alianças com o PSDB nas eleições municipais de 2006”, declarou.

Ele esqueceu de justificar como o PSB explica o desejo de se aliar com um partido que faz oposição ao governo Maranhão, do qual Ricardo Coutinho ajudou na campanha de 2006.

E não fez críticas ao senador Cícero Lucena, presidente do PSDB paraibano.

PB Agora