17 de agosto de 2009

PTB nacional fecha com PSDB e apóia José Serra


Se os caciques do PTB paraibano Armando Abílio e Carlos Dunga já sinalizaram uma aproximação com PSDB estadual, na campanha para presidente não vai ser diferente. A revista Veja uma informação hoje que deve movimentar a política paraibana nos próximos dias. O PTB nacional fica com Serra ou Aécio para presidente.


O PTB apoiará o candidato do PSDB à Presidência em 2010, seja ele o governador de São Paulo, José Serra, ou o de Minas Gerais, Aécio Neves. A decisão está tomada.

Mas o presidente do partido, Roberto Jefferson, só vai formalizá-la depois que o Palácio do Planalto confirmar a indicação do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, para o Tribunal de Contas da União, o que deve ocorrer ainda neste mês.

A demora em divulgar a decisão é uma deferência a Múcio, líder da ala do PTB que apoia a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Jefferson e os outros dirigentes da agremiação acreditam que constrangeriam Múcio se aderissem à oposição enquanto seu colega está aboletado no Planalto.

Ricardo evita confronto com Armando Abílio e diz que relacionamento com deputado continua bom

O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) entregou na manhã desta segunda-feira, 17, o ginásio poliesportivo da Escola Alfredo Pereira, no Cidade Verde, em Mangabeira, e em entrevista evitou confronto com o deputado federal Armando Abílio (PTB) na última sexta-feira fez a primeira exigência pública para apoiar uma possível chapa do prefeito da Capital nas eleições de 2010.

Coutinho destacou os equipamentos que já foram construídos pela prefeitura no Cidade Verde e citou os oito PSF’s, a própria escola Alfredo Pereira, uma creche que fica ao lado da escola e anunciou a construção da Praça na comunidade.

Em tom discreto, o prefeito ainda fez cobranças ao governo do estado, para a realização do saneamento e drenagem e pavimentação. “No meu entender deve ser uma responsabilidade do Poder Executivo Estadual. Não é por nada, é por que foi feito pelo Estado”, disse.

Sobre a declaração do deputado Armando Abílio, Coutinho decidiu não entrar em rota e colisão e foi político. “Eu não vi, mas me parece que ele expressou um desejo que é legitimo e no tempo adequado e só no tempo adequado será conversado todas as forças políticas”, declarou, inteirando que a relação continua boa com Abílio.

Marcos Wéric

Wscom Online

Gastos secretos são quase metade do total das despesas com cartõe

Levantamento feito no Portal da Transparência com as despesas dos cartões corporativos do governo federal mostra que os gastos sigilosos já representam 44,95% do total de todas essas contas. Até julho de 2009, de um total de R$ 34.975.225,45 com despesas de cartões corporativos, R$ 15.721.590,91 têm seu conteúdo protegido por lei. Esse porcentual chega próximo da metade de tudo o que é gasto com cartão no governo.

Se for comparado com o ano passado, esse porcentual representa um avanço expressivo nos gastos sigilosos. Em 2008, de um total de R$ 55.257.326,02 em despesas com os cartões corporativos, R$ 18.712.166,98 representaram gastos secretos, equivalendo a 33,86% de todas as contas dessa modalidade.

Mas esse aumento pode ser justificado com a migração completa dos pagamentos feitos em outra modalidade (as chamadas contas do tipo B, que usavam talões de cheques) para os cartões corporativos. Como as despesas das contas do tipo B não eram contabilizadas junto com os cartões, o total de despesas sigilosas foi menor no ano passado. Essa explicação, inclusive, é chancelada pela Controladoria Geral da União (CGU), responsável pelo abastecimento de dados do portal.

Isso, porém, não justifica o alto porcentual de despesas secretas que órgãos do governo federal vêm mantendo, se aproximando da metade de tudo que é pago com os cartões corporativos. A maior parte desse bolo de despesas ocultas feitas este ano está contida em três rubricas de gastos do governo.

O Fundo para Aparelhamento e Operação das Atividades da Polícia Federal responde por cerca de R$ 7,5 milhões em contas secretas. A Secretaria de Administração da Presidência da República fez aproximadamente R$ 4,5 milhões em gastos sigilosos. Já a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teve despesas secretas de cerca de R$ 3,2 milhões.