O senador Cícero Lucena (PSDB) cobrou do governo federal o envio à Casa de uma medida provisória para socorrer os municípios de médios e pequenos portes de todo o país. Cícero ocupou a tribuna do Senado na tarde desta quarta-feira (02) para fazer um relato desanimador das condições financeiras da Prefeituras, principalmente as de pequeno e de médio portes. Na Paraíba, de acordo com Cícero Lucena, mais de 90% dos municípios estão vivendo no sufoco devido à queda no repasse do Fundo de Participação (FPM). O senador paraibano acredita que se não houver uma ajuda financeira urgente do Governo muitas Prefeituras não vão ter condições de pagar sequer o 13 salário dos servidores públicos. Cícero Lucena lembra ainda que o exemplo mais papável vem do Vale do Piancó, no Sertão. “Dezenas de Prefeituras daquela região já começam atrasar o pagamento da folha e do repasse do duodécimo às Câmaras de Vereadores. “As Prefeituras municipais não têm condições de enfrentar a crise financeira que continua dizimando as principais economias do mundo sem a ajuda do governo. “É preciso que, pelo menos, os repasses do FMP sejam iguais aos de 2008”, disse. Cícero Lucena ainda pediu ao governo federal que antecipe 1º da verba proveniente da Fundo de Participação dos Municípios prometido pela equipe econômica do Governo durante Marcha dos Prefeitos em Brasília. “É para compensar a queda da receita”, diz Ainda na tribuna, o presidente estadual do PSDB, também comentou as punições que as Prefeituras vem sofrendo da Justiça devido a falta de estrutura para dar destinação ao lixo urbano. Cícero lembra que destinou, através de emenda orçamentário cerca de R$ 2000 milhões para a que as cidade enfrente o problema dos resíduos sólidos. Cícero Lucena garante que amanhã vai solicitar audiência ao presidente da Funasa para tratar do assunto. “Vou pedir sua intervenção junto à Presidência para que o dinheiro não sofra contingenciamento”.
2 de setembro de 2009
Ricardo Coutinho diz que existia mais diálogo quando Cássio era o governador
O prefeito pessoense Ricardo Coutinho, presidente estadual do PSB da Paraíba, colocou mais lenha na fogueira da corrida eleitoral de 2010. Nesta quarta-feira (2), ele disse que os conflitos internos em seu partido começaram logo após a chegada de José Maranhão (PMDB) ao Governo da Paraíba e disse que quando Cássio Cunha Lima (PSDB) era governador ele mantinha uma relação institucional muito mais intensa do que a existente hoje entre a Prefeitura e o Governo.
Ricardo lembrou que em duas eleições esteve em palanque distinto ao do governador tucano, mas que isto nunca impediu que, após as disputas eleitorais, eles se encontrassem na condição de gestores para juntos pensarem em soluções para João Pessoa e para a Paraíba.
“Quando precisei da ajuda do Governo do Estado para ampliar a avenida Pedro II, já que precisaria de parte do terreno da Rádio Tabajara, Cássio não se furtou em ajudar e em autorizar imediatamente o início das obras”, exemplificou o gestor municipal.
Agora, o prefeito diz que este tipo de diálogo já não existe mais. “Maranhão está no poder há quase sete meses e ainda não tivemos nenhum contato institucional. Seria hipocrisia minha se eu não admitisse que este tipo de relação era muito mais fluente na época de Cássio”, revelou.
Sobre o racha no PSB e a possibilidade dos deputados estaduais e federais socialistas deixarem a legenda, ele diz apenas que a crise iniciada após a chegada de Maranhão ao Governo não vem surtindo o efeito desejado e que os eventuais infiéis terão seus mandatos cobrados na justiça eleitoral.
Ricardo lembrou que em duas eleições esteve em palanque distinto ao do governador tucano, mas que isto nunca impediu que, após as disputas eleitorais, eles se encontrassem na condição de gestores para juntos pensarem em soluções para João Pessoa e para a Paraíba.
“Quando precisei da ajuda do Governo do Estado para ampliar a avenida Pedro II, já que precisaria de parte do terreno da Rádio Tabajara, Cássio não se furtou em ajudar e em autorizar imediatamente o início das obras”, exemplificou o gestor municipal.
Agora, o prefeito diz que este tipo de diálogo já não existe mais. “Maranhão está no poder há quase sete meses e ainda não tivemos nenhum contato institucional. Seria hipocrisia minha se eu não admitisse que este tipo de relação era muito mais fluente na época de Cássio”, revelou.
Sobre o racha no PSB e a possibilidade dos deputados estaduais e federais socialistas deixarem a legenda, ele diz apenas que a crise iniciada após a chegada de Maranhão ao Governo não vem surtindo o efeito desejado e que os eventuais infiéis terão seus mandatos cobrados na justiça eleitoral.
Cássio se reúne em SP com governador mineiro Aécio Neves
O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) declarou na tarde desta quarta-feira (2), ao portal Paraíba1, que se reúne às 16h15 de hoje com o governador mineiro Aécio Neves (também do PSDB), para tratar das eleições de 2010 e sobre o papel da legenda tucana no pleito.
O encontro, a ser realizado em São Paulo, acontece um dia depois de Cássio se reunir com o governador paulista José Serra, que também serviu para tratar das disputas eleitorais de 2010.
Aécio e Serra são os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República e estes são os primeiros encontros que Cássio mantém com a cúpula nacional do partido desde que voltou no último sábado (29) de uma espécie de “retiro político” que fez nos Estados Unidos.
A chegada do ex-governador à Paraíba está prevista para 17 de setembro e até lá ele deve se encontrar com outras lideranças políticas do país.
E quando desembarcar no Estado, caberá a ele indicar os rumos que a oposição ao Governo Maranhão tomará nas eleições do próximo ano.
Por enquanto, duas teses majoritárias são defendidas pelos integrantes de seu grupo político. Uma é a candidatura própria do senador Cícero Lucena (PSDB) e a outra é o apoio à candidatura do prefeito pessoense Ricardo Coutinho (PSB).
O encontro, a ser realizado em São Paulo, acontece um dia depois de Cássio se reunir com o governador paulista José Serra, que também serviu para tratar das disputas eleitorais de 2010.
Aécio e Serra são os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República e estes são os primeiros encontros que Cássio mantém com a cúpula nacional do partido desde que voltou no último sábado (29) de uma espécie de “retiro político” que fez nos Estados Unidos.
A chegada do ex-governador à Paraíba está prevista para 17 de setembro e até lá ele deve se encontrar com outras lideranças políticas do país.
E quando desembarcar no Estado, caberá a ele indicar os rumos que a oposição ao Governo Maranhão tomará nas eleições do próximo ano.
Por enquanto, duas teses majoritárias são defendidas pelos integrantes de seu grupo político. Uma é a candidatura própria do senador Cícero Lucena (PSDB) e a outra é o apoio à candidatura do prefeito pessoense Ricardo Coutinho (PSB).
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