7 de agosto de 2009

Renan Calheiros e Tasso Jereissati batem boca no Senado

Briga começou com peemedebista apontando dedo para tucano, que pedia retirada de manifestante na tribuna.

Os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissatti (PSDB-CE) travaram um agressivo e tumultuado bate-boca no plenário da Casa no fim da tarde desta quinta-feira, 6, depois que Renan, líder do PMDB no Senado, pediu a cassação do líder tucano, Arthur Virgílio (AM), por quebra do decoro parlamentar.

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A briga fez com que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), interrompesse por alguns instantes a sessão, e a TV Senado suspendeu momentaneamente a transmissão da reunião.

O tumulto começou assim que Renan terminou o pronunciamento e retornou à sua cadeira. Nesse momento, um estranho invadiu a tribuna e passou a fazer declarações de apoio a Renan. O senador Tasso pediu a Sarney que o manifestante fosse retirado. Renan, por sua vez, passou a defender a permanência do mesmo e, enquanto falava, apontava um dedo para o senador cearense. Começou o bate-boca:

Tasso Jereissati: "Eu pediria, senhor presidente, duas coisas. Primeiro, que fosse dado ao senador Artur Virgilio o mesmo tempo que foi dado ao senador Renan em função das graves colocações, graves e agressivas colocações que foram ditas. Outra coisa senhor presidente, existem manifestações aqui nessa Tribuna de Honra, eu pediria que retirassem esse senhor aqui que está fazendo constantes manifestações, porque não está de acordo com o regimento."

Renan Calheiros: "A respeito da manifestação do senador Tasso Jereissati. Essas crises acontecem por isso, porque é a minoria com complexo de maioria. Quer expulsar agora um cidadão que está aqui participando de uma sessão que infelizmente é uma sessão história do Senado Federal"

Tasso: Que me desculpe senador Renan. Senador Renan, não aponte esse dedo sujo pra cima de mim! Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim! Estou cansado de suas ameaças"

Renan:"Esse dedo sujo infelizmente é o de Vossa Excelência. São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou"

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