O Tribunal Superior Eleitoral decidiu por unanimidade na noite desta terça-feira (26) negar provimento ao recurso do ex-senador Ney Suassuna (PSDB) que pedia a cassação do mandato do senador Cícero Lucena (PSDB), sob a acusação de captação ilícita de sufrágio.Ney Suassuna pediu a cassação do diploma do Senador Cícero Lucena alegando que o mesmo teria praticado abuso de poder por ter produzido e distribuído camisas amarelas, como também por ter sido envolvido na Operação Confraria por fraudes em convênio federal, o que teria resultado, inclusive, na rejeição de contas.Ao longo do julgamento, o Ministro Marcelo Ribeiro asseverou que além as camisas questionadas não terem sido distribuída, por terem sido apreendidas pela Polícia Federal, constatou-se que ao analisar as mesmas, após as eleições, que estas tinham timbre dos Correios e decorriam de licitação vencida pela empresa RAICON para a confecção das camisas.Quanto ao envolvimento do Senador Cícero na Operação Confraria o TSE entendeu que as denúncias não estavam comprovadas tanto que, decorridos mais de 04 anos, não houve qualquer comprovação concreta do fato.Já quanto a rejeição de contas, o Ministro Marcelo Ribeiro, citando parecer do Ministério Público Eleitoral disse que “...Quanto à suposta rejeição das contas do recorrido, mão cuidaram os recorrentes de comprovar tal alegação.”Após o julgamento, Walter Agra, advogado do Senador Cícero Lucena, afirmou que o TSE desmascarou toda a armação feita e reconheceu a inocência de Cícero Lucena. A Corte acompanhou o entendimento do ministro após a sustentação oral do advogado Irapuan Sobral e Cícero foi mantido no cargo por 7 votos a zero.Para o senador a decisão de hoje é mais um passo para a comprovação de que nenhuma das acusações contra ele feitas por seus adversários tem procedência. “Mais uma vez, agradeço a Deus e aos advogados Walter Agra e Irapuan Sobral, que cuidaram deste processo com competência e carinho. Diante deste resultado, vejo que é uma questão de tempo para que se prove a minha inocência”, ressaltou Cícero.Ao final da sessão, o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Brito, ressaltou que o relatório do ministro Marcelo Ribeiro foi preciso e convincente.
Da redaçãoClickPB
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